É denominado MIG o processo de soldagem utilizando gás de proteção quando esta proteção utilizada for constituída de um gás inerte, ou seja, um gás normalmente monoatômico como Argônio ou Hélio, e que não tem nenhuma atividade física com a poça de fusão. Este processo foi inicialmente empregado na soldagem do alumínio e o termo MIG ainda é uma referência a este processo. Estes processos são geralmente utilizados com corrente elétrica continua.
O processo de Soldagem MIG/MAG (GMAW) apresenta várias vantagens em relação a outros processos de soldagem por arco elétrico em baixa ou alta produtividade como SMAW(Eletrodo Revestido), Soldagem por arco submerso(SAS/SAW) e TIG, abaixo uma lista com algumas vantagens:
A soldagem de revestimento de aços carbono com aços inoxidáveis tem obtido destaque no meio industrial por permitir que superfícies anti-corrosivas sejam obtidas a partir de materiais de baixo custo.
No entanto, visando garantir a qualidade final dos revestimentos, é importante que o procedimento de soldagem seja bem ajustado, para que os cordões sejam depositados com a geometria desejada, com produtividade e sem defeitos.
O objetivo deste trabalho é a otimização de múltiplas características do processo de revestimento de chapas de aço carbono ABNT 1020 utilizando arame tubular de aço inoxidável ABNT 316L.
As características otimizadas incluem a largura, penetração, reforço e diluição, que representam a geometria do cordão.
A produtividade foi maximizada através da taxa de deposição e do rendimento do processo.
Como respostas de qualidade, considerou-se a formação de escória e o aspecto superficial.
A estratégia de modelagem e otimização foi baseada em uma combinação da Metodologia de Superfície de Resposta, Método do Critério Global e Algoritmo Genético.
Os resultados indicam que os modelos de superfície de resposta desenvolvidos para as características do processo apresentaram altos ajustes.
TIG é o processo de soldagem ao arco elétrico com proteção gasosa que utiliza eletrodo de tungstênio, um gás inerte, para proteger a poça de fusão.
O nome TIG é uma abreviação de Tungsten Inert Gas (gás inerte tungstênio), em que tungstênio é o material de que é feito o eletrodo e gás inerte refere-se ao gás que não reage com outros materiais.
Na Alemanha, o processo TIG é conhecido como WIG, sigla de Wolfranium Inert Gas.
O processo TIG apresenta variantes, tais como a soldagem TIG por pontos, TIG por corrente pulsada e TIG com arame quente ou “hot wire”.
O processo TIG também é conhecido por GTAW ou Gas Tungsten Are Welding (soldagem a arco com gás tungstênio).
No processo TIG, o aquecimento é obtido por meio de um arco elétrico gerado com auxílio de um eletrodo não consumível de tungstênio o qual não deve se fundir para evitar defeitos ou descontinuidades no cordão de solda.
O eletrodo e a poça de fusão são protegidos por uma atmosfera gasosa constituída de gás inerte, isto é, um gás que não reage com outros materiais, ou uma mistura de gases inertes, geralmente argônio ou hélio.
O processo TIG é utilizado na soldagem de todos os tipos de juntas e chapas, principalmente as de espessura menor que 10mm.
É um processo adequado a quase todos os metais, em especial titânio, zircônio, ligas de alumínio e magnésio, aços ligados, inoxidáveis, ligas de níquel e ligas especiais.
O aço inoxidável é um tipo de aço de alta liga, geralmente contendo em sua composição química elementos como cromo, níquel e molibdênio. Esses elementos de liga, principalmente o cromo, confere ao aço inox uma excelente resistência à corrosão quando comparados ao aço carbono.
O aço inoxidável possui pelo menos 10,5% de cromo, com composição química balanceada para ter uma melhor resistência à corrosão.
Os aços inoxidáveis são classificados em aços inoxidáveis austeníticos, aços inoxidáveis ferríticos e aços inoxidáveis martensíticos.
Porém, existem outras variáveis destes grupos de aços inoxidáveis, como, por exemplo, os aços inoxidáveis duplex que possuem 50% de ferrita e 50% de austenita e os aços inoxidáveis endurecíveis por precipitação.
As características otimizadas incluem a largura, penetração, reforço e diluição, que representam a geometria do cordão.
A produtividade foi maximizada através da taxa de deposição e do rendimento do processo.
Como respostas de qualidade, considerou-se a formação de escória e o aspecto superficial.
A estratégia de modelagem e otimização foi baseada em uma combinação da Metodologia de Superfície de Resposta, Método do Critério Global e Algoritmo Genético.
Os resultados indicam que os modelos de superfície de resposta desenvolvidos para as características do processo apresentaram altos ajustes.
O alumínio tem um ponto de fusão mais baixo e condutividade mais alta do que o aço, o que pode resultar em covas (burnthroughs), particularmente em folhas mais finas de alumínio. Em metal mecânica, as ligas de alumínio são um desafio maior para soldadores do que as ligas de aço.
O alumínio tem um ponto de fusão mais baixo e condutividade mais alta do que o aço, o que pode resultar em covas (burnthroughs), particularmente em folhas mais finas de alumínio.
O arame alimentador de alumínio é mais mole do que seus similares de aço e pode embolar no alimentador.
Escolher um método de soldagem de alumínio depende das necessidades particulares da aplicação e das habilidades do soldador que estará realizando a fabricação.